Evitar a inalação de partículas de fumo, protegendo a boca e o nariz com máscaras ou lenços húmidos, usar protecção ocular e, perante uma atmosfera com fumo, respirar devagar e manter a calma são alguns dos conselhos disponibilizados pelo Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) no site oficial, tendo em conta a actual realidade da Região e os potenciais riscos dos incêndios na saúde.
Segundo a informação divulgada, as entidades aconselham a permanecer no interior das habitações, mantendo as portas, janelas e tampas das lareiras fechadas e, se necessário, tapar frinchas existentes com panos molhados. No caso de irritação dos olhos, o conselho vai no sentido de lavá-los com soro fisiológico ou água fria e limpa. Não fumar, não acender velas nem qualquer outro objecto que funcione a gás ou a lenha também é referido, de forma a manter o nível de oxigénio, dentro de casa, o mais elevado possível.
Se houver ou se se mantiverem as queixas, como tosse intensa, falta de ar, peso no peito, tonturas e dores de cabeça, o IASAÚDE aconselha a recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo. No site do IASAÚDE é ainda possível ler que os doentes cardíacos ou respiratórios devem ter consigo a medicação de urgência e usá-la caso seja necessário.
Em relação às crianças, a entidade recomenda que, nas áreas atingidas, não devem brincar ao ar livre. O IASAÚDE pede particular atenção às crianças com menos de três anos. Como o padrão de respiração é mais rápido e trocam duas vezes mais volume de ar do que os adultos, o risco de inalação de fumo é maior.
Outros sintomas associados são irritação do nariz, garganta e traqueia, perturbações da visão, fadiga, dificuldades de concentração e confusão mental.
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