quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Telemedicina

Hospitais ainda recorrem pouco à Telemedicina


Quase todos os Hospitais portugueses utilizam a Internet (98,7%) e 96% destes têm ligações de banda larga, mas as actividades relacionadas com a actividade média estão ainda longe da generalização, apurou um estudo ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo aos primeiros meses deste ano.

De acordo com estes dados, 88,1% dos hospitais portugueses referem ter presença na Internet, sendo que 76,3% possuem website próprio e os restantes 31,9% integram um website do Ministério ou um Portal temático de Saúde.

Só que estes sites acabam por se limitar a informações básicas sobre os serviços, o corpo médico e a localização da instituição. Os resultados do inquérito mostram que apenas 8,2% dos Hospitais disponibilizam a possibilidade de marcar consultas online e só 12,6% disponibilizam formulários para serem preenchidos online.

Também na Telemedicina a utilização é muito escassa. Só 21,1% dos hospitais praticam actividades de telemedicina, destacando-se a teleradiologia e a teleconsulta, usadas por 83,7% e 53,1% dos hospitais que recorrem à Telemedicina.

quadro

O estudo revela também que mais de um quinto dos hospitais exerceram práticas de Telemedicina nas actividades de Prescrição electrónica (22,4%), de Teledermatologia (30,6%) e de Telecardiologia (32,7%).

A utilização de sistemas de Telemedicina, potenciados por ligações de banda larga, é mais elevada nos Hospitais Públicos do que em instituições privadas, onde apenas 6,5% admite utilizar estes sistemas.

As aquisições via comércio electrónico estão também a aumentar. Em 2009 35,3% dos hospitais efectuaram encomendas de bens ou serviços por via electrónica, sendo que em quase metade destes estabelecimentos as compras nestas plataformas representam um quarto ou mais do valor total de aquisições.




http://tek.sapo.pt/noticias/internet/hospitais_ainda_recorrem_pouco_a_telemedicina_1103929.html

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Mulher considerada morta acorda 14 horas depois

Mulher considerada morta acorda 14 horas depois


Mulher considerada morta acorda 14 horas depois

Uma mulher declarada “muito provavelmente morta” por um médico, acordou 14 horas depois num hospital em Bordéus, em França, depois de os filhos se terem recusado a desligar os aparelhos. A equipa médica garantiu que não havia mais nada a fazer e seria impossível salvá-la.

Por:R. P.

Lydia Paillard, 60 anos, estava a ser preparada para uma sessão de quimioterapia, quando supostamente morreu, de acordo com Yves Noel, director do hospital Rive Droite, de Bourdéus.

Os médicos conseguiram ressuscitá-la e coloram-na num respirador artificial. Contudo chegaram à conclusão que a paciente estava “muito provavelmente morta”.

"Eles queriam que assinássemos uma autorização para desligar a máquina que a ajudava a respirar. Se o fizéssemos, seria a sua sentença de morte", afirma Sébastien Paillard, um dos filhos da paciente.

Por insistência da família, a mulher foi transferida de ambulância para o Hospital Universitário de Bordéus. Fez vários exames, dos quais uma tomografia, que não revelaram morte do cérebro, confirmou o director da clínica. Catoreze horas depois Lydia despertou.

A paciente disse que não se ter apercebido da situação e que os três filhos foram provavelmente os mais afectados com o incidente.

O hospital Rive Droite vai propor uma reunião com os médicos para falar da falta de comunicação.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Teve ferro na coxa durante tres meses

Teve ferro na coxa durante tres meses

Teve ferro na coxa durante três meses

Um jovem de 14 anos, de Barreiros, Amares, teve um ferro de 10 cm espetado na coxa direita durante três meses, sem que os médicos do Hospital de Braga, da Clipóvoa e do Centro de Saúde de Amares o detectassem.

Ivo Silva caiu de bicicleta no dia 18 de Junho e, entre outras escoriações ligeiras, fez uma ferida profunda na coxa. Nas seis horas que passou no Hospital de Braga, foi-lhe feito um raio-x à perna e, por ordem do médico, suturada a ferida.

O curativo era feito de três em três dias, mas a ferida não cicatrizava. Fez uma ecografia na Clipóvoa, onde os médicos também nada detectaram.

Começou a deitar muito líquido e, no dia 18 deste mês, foi novamente ao Hospital. O médico mandou fazer um curativo, mas o enfermeiro, experiente, viu que havia algo estranho e retirou a manete do travão, que ali tinha ficado espetada.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Obesidade Mental

A Obesidade Mental - Andrew Oitke


Por João César das Neves - 26 de Fev. 2010


O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity»,
que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais
em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o
conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema
da sociedade moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos
do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação
e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de
preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que
de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos
tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas
e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas
e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as
revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se
comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a
dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados,
videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina,
romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam
depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os
Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de
reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das
realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e
manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade
fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para
que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a
cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil,
paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da
civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Alerta para riscos de incêndios na saúde | DNOTICIAS.PT

Alerta para riscos de incêndios na saúde | DNOTICIAS.PT

Evitar a inalação de partículas de fumo, protegendo a boca e o nariz com máscaras ou lenços húmidos, usar protecção ocular e, perante uma atmosfera com fumo, respirar devagar e manter a calma são alguns dos conselhos disponibilizados pelo Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) no site oficial, tendo em conta a actual realidade da Região e os potenciais riscos dos incêndios na saúde.

Segundo a informação divulgada, as entidades aconselham a permanecer no interior das habitações, mantendo as portas, janelas e tampas das lareiras fechadas e, se necessário, tapar frinchas existentes com panos molhados. No caso de irritação dos olhos, o conselho vai no sentido de lavá-los com soro fisiológico ou água fria e limpa. Não fumar, não acender velas nem qualquer outro objecto que funcione a gás ou a lenha também é referido, de forma a manter o nível de oxigénio, dentro de casa, o mais elevado possível.

Se houver ou se se mantiverem as queixas, como tosse intensa, falta de ar, peso no peito, tonturas e dores de cabeça, o IASAÚDE aconselha a recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo. No site do IASAÚDE é ainda possível ler que os doentes cardíacos ou respiratórios devem ter consigo a medicação de urgência e usá-la caso seja necessário.

Em relação às crianças, a entidade recomenda que, nas áreas atingidas, não devem brincar ao ar livre. O IASAÚDE pede particular atenção às crianças com menos de três anos. Como o padrão de respiração é mais rápido e trocam duas vezes mais volume de ar do que os adultos, o risco de inalação de fumo é maior.

Outros sintomas associados são irritação do nariz, garganta e traqueia, perturbações da visão, fadiga, dificuldades de concentração e confusão mental.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Psicólogo substituía médico após cirurgias - JN

Psicólogo substituía médico após cirurgias

00h43m

Nuno Miguel Ropio

Frans Versteeg realizava as operações oftamológicas, mas logo depois rumava à Holanda. Era o psicólogo da clínica I-QMed, em Lagoa, que prestava os cuidados pós-operatórios aos pacientes. Tudo com base na experiência como assistente do cirurgião holandês.

Simpático e disponível. Só que com conhecimentos técnicos limitados. Assim é descrito Reinaldo Bartolomeu, o psicólogo da I-QMed, no Algarve, que, alegadamente, assegurava o pós-operatório. Segundo os doentes que sofreram infecções nas cirurgias oftalmológicas, o contacto com Versteeg, o médico holandês proprietário da clínica, deixava de ser possível nas horas posteriores às operações.

Desde conselhos de medicação e observação de pacientes, até ao contacto telefónico, o psicólogo – sem formação na área ocular além da experiência de seis anos – mostrava-se o substituto de Versteeg, que rumava à Holanda após as intervenções.

“O Reinaldo era simpático mas não sabia dizer nada de concreto. Nem viu que tinha uma lente dobrada dentro do olho a cortar-me a retina”, denuncia Maria Florinda Santos, de 61 anos, que em Janeiro de 2005 foi operada às cataratas por Versteeg. “Durante a operação percebi ele a dizer para o jovem [Reinaldo Bartolomeu] que tinha feito asneira. Tinha dobrado a lente e como não tinha mais nenhuma deixou-a lá”, revela.

Entre Janeiro e Setembro de 2005, não conseguiu ter mais contacto com o cirurgião holandês, que se apresentaria tanto como “Franciscus” quando se tratava das intervenções oftalmológicas, como “Frans” para os tratamentos de beleza e aplicação de botox. “Só me sugeriram viajar para a Holanda com outras três pessoas que tinham tido problemas como eu, para sermos operados por um colega do médico”, acrescenta aquela dirigente do Sindicato da Hotelaria. A viagem não ocorreu.

Descrição semelhante à de Wander Sequeira, amigo da doente brasileira Valdleine, que desde 22 de Julho está internada no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, com prognóstico muito reservado, devido à cirurgia na I-QMed. “Durante as primeiras horas apareceu sempre [Reinaldo], mas agora até tem o telemóvel desligado)”, explica o cidadão brasileiro. O JN tentou obter uma reacção do psicólogo, mas este não respondeu aos contactos.

Entretanto, Valdleine será operada hoje aos dois olhos, de forma a debelar a grave infecção que continua a apresentar (ver caixa ao lado. Já ontem, como o JN adiantou, a Michael Donovan, de 66 anos, – um dos outros três pacientes a quem foi declarada cegueira definitiva – foi extraído o olho que ameaçava arriscar o alastramento da infecção a outras áreas.

O futuro de Veldleine está depositada na cirurgia a que será submetida hoje, quarta-feira, pelas 9 horas. Segundo Eliane, irmã daquela doente que até agora continua com prognóstico reservado e ainda não mereceu a declaração de cegueira definitiva, a equipa médica do Serviço de Oftalmologia dos Capuchos pediu que uma declaração de responsabilidade civil fosse assinada pela família, para a realização da intervenção.

A cidadã brasileira está há nove anos em Portugal, onde vive com dois filhos, uma menina de três anos e um rapaz de 15 anos. Apenas o último sabe do estado da progenitora. “Ela trabalhava na apanha de morango e era o único sustento deles (dos filhos). Somos gente humilde e trabalhadora. Não se como será a vida desses meninos, com a minha amiga, assim, nesse estado”, admitiu Wander Sequeira.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Doenças e Sentimentos

Doenças causadas por (re)sentimentos.

Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.